quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Medo...

Admito. Tenho medo.
De perder o infindável mundo que nos une. Que as sombras que me perseguem por minha exclusiva culpa te façam abandonar-me. Como me arrependo daquilo…

Os beijos trocados no mais recôndito lugar á vista de todos. A adrenalina sentida, enquanto alguém atrás daquela parede que nos segura, te fala. A porta fechada pode abrir a qualquer momento, e a cortina pode cair, mas é isso que nos provoca! Recordo cada segundo que em nós vive com o maior sorriso maroto venerando o nosso segredo.

E depois, a asneira… O não querer que saibas o quanto te quero… O não querer mostrar esta minha fraqueza escondida pela indiferença que te tento demonstrar… Qual fraqueza… És tu que me tornas forte! E não te posso dizer… Como me és, como te sinto, como te adoro!
Digo-te aquilo que não sou, na esperança de que não acredites… O que faço, no entanto, demonstra aquilo que te digo… Eu não o queria ter feito!
Sabes o que queria mesmo?
Aconchegar-me a ti, e bem pertinho do teu ouvido dizer-te: “quero ser só tua…”
Mas estrago sempre tudo!!! Tenho tanto medo de te querer, e, principalmente, de que tu não me sintas assim…
Apetece-me dizer à tua alma que não quero pensar no amanhã, e quero estar hoje contigo! E nunca adormecer para que o hoje dure para sempre… Quero ser nós!
Desculpa. Desculpa não ter visto o teu coração, desculpa ter perdido a consideração que tanto te tenho! Desculpa ter traído aquilo que me és… Tenho tanto receio de que não me sejas…
Agora… Vou-me entregar a ti! Sim, vou dizer-te! Vou dizer ao teu ouvido, à tua pele, ao teu corpo, à tua alma que te adoro! Vou dizer apenas que quero ficar, SÓ, contigo!
Mas antes, vou esperar pelo momento certo. Pelo momento em que conseguir libertar o sentimento… Num “hoje” futuro espero conseguir…
Até lá peço-te perdão por te querer demais…

Diz-me que me queres, dir-te-ei sempre “sou tua…”.
Para a eternidade, we know...

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Desafio-te!
Não por gostar de ti ou por te querer assim!
Gostava que os teus minutos batessem a cada segundo que eventualmente me pensasses… Que tivesses coragem para o fazer! O relógio não pára, as pessoas passam. Que conseguisses esquecer a impossibilidade e te agarrasses ao teu tão certo desejo momentâneo. E quão irrelevante te é!
Que te cansasses de amar…. De sentir o fácil desejo de sentir por mil.
Que me olhasses e dissesses apenas: Tu!
Contra teses e teorias lineares, contra mim…
Desenho demasiadas histórias de uma só, espero sempre… Sim, por vezes acredito nesse conto de fadas… Qual cavalo branco arrebatador! Olhar, apenas. Ser.
O relógio dá as voltas que tu queres, faz-me apenas ficar, só a mim.
Queres que te esqueça, que simplesmente te desentranhe da minha alma e te deixe disperso pela ponte que atravessa a tua ligação… Queres ter-me enquanto eu danço com pezinhos de lã, e a música me atravessa fazendo disparar a concha de emoções! E o sorriso se solta naturalmente, escondendo a sedução que espontaneamente se propaga por nós…
Se algum dia tiveres a coragem, se algum dia o teu grande coração se fechar por mim e tiveres a ousadia de me seres, vê-me! A tua genuinidade atormenta-me… E és simplesmente como quero que sejas.
Se o teu corpo tão destemido na Noite soltar a bravura de um só e apenas um Sentir, olha-me!
Essa tua pureza provocadora de tantos seres… Temos isso em comum. O ser para quem não é tanto, meramente porque sim! Enganando sorrisos, esquecendo sentimentos sérios, jogando pelo prazer de sentir a atracção… Até porque é o que te sou, é… E encontro sempre um ponto com quem me faz sentir brilhar. Mas nunca sentirei o estreito vínculo que me faz olhar-te, ainda que não seja recíproco… É a verdade. Desculpa… Mas saberei sempre lidar com o que temos. Porque apesar de tudo, sei que quando somos, somos apenas. Nós! Amo isso em ti…
Pára o tic tac da tua chama…
Quando tiveres coragem, estarei à janela, olhando o céu coberto de nuvens passageiras que me levam em viagens pequenas e verdadeiramente deliciosas nos segundos que me esqueço! (De ti.) Solto as gargalhadas que bem me apraz soltar, serei sempre eu! Grito ao mundo! Sou. Tão eu, e esta alegria me alenta enquanto assim me retrato e vivo!

Desafio-te…. A ser…

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009


Continuo igual. Com as mesmas esperanças, e sem as mesmas certezas. Sinto falta de ti. Vou fingindo enquanto os segundos atravessam, e deixo pensar o que lhes parece ser o melhor de pensar.

No fundo, sou eu. A tentar não te ser.

Demasiado impossível, isto que me fazes viver... Tu, principalmente tu, devias deixar-me fugir... Obrigar-me até! Porque eu não quero, e isso deixa-me mergulhada em expressões ridículas e atitudes incompreensíveis! Liberta-me disto...

Finjo através de histórias que se contam... Sou a actriz principal, sem querer... Tudo para poder ser uma mera figurante que aparece durante um segundo à tua frente... E é esta a nossa história.Quero desaparecer dessa história, era melhor... Muito melhor!

E vou relembrando o que vivemos... E provoco o teu olhar, e sorrio à tua certeza que me irrita... Quero-te tanto, ali!!! E tenho saudades do "ali"...

Quanto ao que te assustou, desculpa... Afastar-me-ei agora, aos poucos, para não notares e não me voltares a chamar... Mas gosto de ti, e sem pensar, espero que o telefone toque e fingirei, talvez... Seremos novamente! Magia...

A lua, essa está sempre presente. E esteve. Não consigo sequer reagir. Noite. Toque. Magia. Nós. Acordar. Contigo. Assim!

(Desculpa aquilo, tu sabes... Serei quem tu queres que seja - e quem eu era - descansa!)

"Dá-me um beijo, que é teu desejo..."

Estarei por aí! À tua espera, enquanto quisermos. Com aquele meu sorriso...







"Eu adoro-te!"
Não me esqueço...