segunda-feira, 27 de abril de 2009

Longe...

Esqueces-te que a amizade era o mais importante.

Magoaste-me.

Isso não perdoo.

Nem me apetece sequer que me fales, aliás não o voltes a fazer, para já.

Não terás mais o meu sorriso, nem eu quero mais o teu olhar. Só te peço que não ouses fazê-lo.

O meu silêncio será a tua resposta, a minha dor será só minha.

sábado, 18 de abril de 2009

Vazio.

Sei apenas que já não quero pensar em ti.
Não me apetece sequer ouvir-te.
E tudo volta ao que era. Ao que deve ser, ao que sempre foi.
Só queria o início para poder evitar o fim. É uma seca este término de nada.
Apagar porque não gostei. Nada mais do que isso.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

"Entre o sim e o todavia..."

Quando acordei, hoje, senti a tua falta…
Queria ter-te a meu lado, desfazer em mil carinhos as saudades que tenho, acariciar o teu rosto de mil e uma formas, como naquela madrugada… Enquanto adormecias ao som da Mariza e eu sorria de tanto seres só meu ali.


“Entre o sim e o todavia…”


Essa noite… Recordo que atravessei a ponte que nos deslindava, entrei em tua casa, e nem bati à porta! Nem sequer pedi licença… Sentei-me na tua cama, admirei-te. Em segundos arranquei-te a roupa com os olhos e com tudo, fomos!
Penso em ti a cada segundo, chamam-lhe “gostar de alguém”. Não sei. Sei que queria passar momentos eternamente contigo, conversar uma tarde inteira na varanda à beira-mar, beber um chocolate quente sedutor… É o que nos vou pensando.
Já não te sei ser como antes, quando tínhamos barreiras inexoráveis que nos sabiam manter aquela distância, ainda que fossemos sem sermos, de vez em quando…
Agora, não sei o que aquele fado nos reserva… Sonho interminavelmente em ter-te quando sinto saudade, imagino de cinco formas um só nós… Cinco momentos distintos que se ligam num só crime continuado…

Estou cansada de sonhar. Queria tanto poder tocar-te… Perguntei-te porque me foges, questionei-te da tua estranha frieza quando não me vês, não o soubeste explicar, ou não quiseste.

Queria poder beijar-te quando quisesse, serem teus os meus lábios. Atacar-te da sensualidade que dizes que tenho, agarrar-te ao peito e que não quisesses sair mais… Espero pelo que sei que nunca vai ser.

Recordo todos os dias os olhares que trocamos e as noites que fomos, e daí reconstruo uma vida sonhada, e gosto! Se soubesses o que eu fantasio para nós! Rir-te-ias, e “rir é tão profundamente viver”!

Vivo, contigo!!!


Mas olha, repara, escuta… Tudo o que vivemos, é irrevogável. Pelo menos isso levarei sempre comigo!