Guardei na lua o sorriso que me deste e a esperança que tiraste.
Eternamente ficará gravado aquilo que fomos, numa intimidade cúmplice de sermos nós.
Guardei, não com dor nem com rancor, mas com a certeza que os momentos que tivemos foram nossos.
Seis anos de cruzamentos e desvios, de loucuras e vontades, de despedidas e olhares. De nós.
Muitas vidas me atravessaram, a tua marcou-me.
Dissemos tudo e nada fizemos. Sinto que libertar-me de ti é o melhor para os dois. Ou nunca seremos felizes com quem devemos…
E agora… Agora Adeus! Com um sorriso e um até sempre, porque foste especial…
E que a vida seja sempre como nós sempre dissemos, vivida! :)
Terei sempre a lua para me lembrar, e o sol para me esquecer.
…um (último) beijo à luz da lua…
Sem palavras
"Nem esta obra, nem as que se lhe seguirão têm nada que ver com quem as escreve. Ele nem concorda com o que nelas vai escrito, nem discorda. Como se lhe fosse ditado, escreve; e, como se lhe fosse ditado por quem fosse amigo, e portanto com razão lhe pedisse para que escrevesse o que ditava, achava interessante - porventura só por amizade - o que, ditado, vai escrevendo.” Fernando Pessoa
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
terça-feira, 27 de abril de 2010
Ainda.
Ainda fazes com que te procure em cada lugar…
Ainda tremo quando te vejo e ainda te desejo quando me abraças sem sentir…
Ainda me fazes comparar cada rosto (que vou descobrindo sem querer) com o teu e descortinar que é sempre a ti que eu queria ver desenhado à minha frente…
Ainda te quero, mas não te encontro.
Ainda tremo quando te vejo e ainda te desejo quando me abraças sem sentir…
Ainda me fazes comparar cada rosto (que vou descobrindo sem querer) com o teu e descortinar que é sempre a ti que eu queria ver desenhado à minha frente…
Ainda te quero, mas não te encontro.
segunda-feira, 15 de março de 2010
A cidade está escura, e o relógio está parado.
Apagam-se as luzes em mim quando paro no tempo que foi.
Amarras que não se desatam da chuva que teima em escorrer, escondidas pelo triste sorriso solar.
Encobrir.
Atrás dos prédios camuflados, pessoas que não são.
Pelo caminho, o dia nasce e a noite morre. Teimam os dias em continuar, assim, sem mais, sem sentido.
Falta a descoberta que se esconde na esquina que não se vê. Falta isso.
O cansaço de fingir ser o que não se é, para mais tarde ser o que devia ter sido. Espero por isso...
A linha ténue entre o apetecer gritar e o calar sentimentos. Porque é assim que tem que ser, é assim que supostamente sou. E é assim que calco as feridas, e espero alcançar não sei bem o quê.
Sorrir, quando as lágrimas são o espelho.
Saltar, quando o chão treme por baixo.
Caminhar, quando o cair me tenta.
A cidade continuará escura, mas verá sempre a minha luz.
É a minha solução.
Preciso de mudar, mas não sei como!
A esperança ainda atravessa as estradas comigo.
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
Dói pronunciar o teu nome. Querer gritá-lo! Mas só de o sussurrar em lamentos profundos causa em mim uma dor que se infiltra num aperto do meu coração. E apertado sinto o meu triste saber que já não me serás.
Saber que não sentes o que a mim me preenche todos os dias.
E as ruas que percorro e que outrora foram calcadas pelas nossas pegadas, ainda me fazem perder num sorrir despreocupado em que regresso a um passado tão perto, onde tu me fazias sentir que cada dia que passava longe de ti era um passo para o nosso suposto futuro.
Ainda me perco a pensar em ti… Divago pelas horas que se estendem pela noite… E na madrugada sonho com o que fomos. Relembro cada pequeno respirar que te pertenceu por inteiro…
Perdi.
Já pus o teu apelido à frente do teu nome. Voltaste a ser um estranho. Mas não para a minha alma, não, pelo menos para já…
Sim, gosto de ti. Mas vou desaparecer do teu à vontade e da tua sincera indiferença.
Há dias assim… Em que penso o que não devo.
Mas continuo a acordar todos os dias com um objectivo: esquecer-te e caminhar em direcção ao meu encontro. Isso já eu decidi, ainda que continue a pensar-te.
E eu entendo porque o fizeste, mas às vezes custa admitir que não gostas de mim, como eu de ti.
Saber que não sentes o que a mim me preenche todos os dias.
E as ruas que percorro e que outrora foram calcadas pelas nossas pegadas, ainda me fazem perder num sorrir despreocupado em que regresso a um passado tão perto, onde tu me fazias sentir que cada dia que passava longe de ti era um passo para o nosso suposto futuro.
Ainda me perco a pensar em ti… Divago pelas horas que se estendem pela noite… E na madrugada sonho com o que fomos. Relembro cada pequeno respirar que te pertenceu por inteiro…
Perdi.
Já pus o teu apelido à frente do teu nome. Voltaste a ser um estranho. Mas não para a minha alma, não, pelo menos para já…
Sim, gosto de ti. Mas vou desaparecer do teu à vontade e da tua sincera indiferença.
Há dias assim… Em que penso o que não devo.
Mas continuo a acordar todos os dias com um objectivo: esquecer-te e caminhar em direcção ao meu encontro. Isso já eu decidi, ainda que continue a pensar-te.
E eu entendo porque o fizeste, mas às vezes custa admitir que não gostas de mim, como eu de ti.
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
Aceito e sigo! :)
Agora estou mais lúcida e voltei a ser eu.
Sei que não posso traçar sozinha um caminho a dois.
Não quiseste arriscar porque simplesmente não sentes... Não se escolhe.
Não consegui despertar em ti o brilho que em mim despertaste, os sorrisos que me provocaste, os sonhos que sonhei.
Tive pena. Mas agradeço-te a honestidade.
Gosto de ti.
Mas não prenderei a minha alma a uma ilusão, e as lágrimas que chorei já libertaram a dor que senti.
O tempo fará sarar a ferida... Mas é o meu sorriso que me alenta!
Amo demais a vida para me enterrar num pessimismo desgastante...
Sei o que sou!!!
Ainda que nunca mais voltemos a ser o que não chegamos a ser, agradeço-te sinceramente todos os pequenos momentos, as grandes conversas, as lutas infantis, as gargalhadas estúpidas, os beijos trocados...
Foste o primeiro a dizer-me Não, mas sou a primeira a agradecer-te por isso. E um dia saberei porquê! :)
Até breve "BB"!
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