segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Solta...

Não sei se tenho o que não quero, ou se não tenho o que quero.
Apenas sei que me desdobro em palavras inúteis, em tentativas descabidas…
Quero o fim do que já era, e o início do que nunca fui.
Quero poder dizer “Estou”! E poder pensar que estarei…
Aguardo-me enquanto posso, acomodo-me sem razão.
Quero não ter medo de ferir a tua alma segura e enganada, confiante no que já foi…
Quero, mas não consigo…
Magoa-me o orgulho para que eu possa partir. Parte a ligação e quebra a nossa existência.
Porque eu não consigo… Não sem motivo… Ainda que haja uma razão. A minha.
Preciso de sair. Larga-me por aí…

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