terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Apenas pó!

Ousadia a minha escrever assim!

Papéis cheios de pó que não resistem…

Que venha o vento e com um sopro derrube tudo!

Apagar. Esquecer. Viver apenas!
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Porque escrevi demais o que não foi! E não é!

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

A existência persegue-me.
Não me vou prender a uma suposição, quero menos do que isso. O coração bate quando te vejo, sorri quando te olha, esconde-se quando te sente. São apenas factos.
Não quero uma explicação do que é, nem quero sequer que seja o que não será. Basta-me estar.
Não entendo quem complica, eu assumo apenas perante mim. O que interessa o resto?
Já nem sequer te falo! Estou a perder isso?! Sim! Mas o que aquece agora é mais do que isso…
Quero ser-te. E serei. Ali. Só ali.
Quero agarrar no suspiro prolongado e cortá-lo ao meio, impedir a estranha calma e rasgar a camisa! Os botões, esses, cosem-se depois… Mesmo que esse “depois” seja tarde e doloroso… Mas dá para remediar! Quero o hoje de hoje. O amanhã resolve-se mais tarde.
Quero acordar e ter-te. E depois vou-me embora. Sim?!
Quero um beijo com seguimento… Quero ter-te e desaparecer! Posso?! Eu sei que sim, mas não fales depois! Isso não!
Quando me olhas desfaleço, só penso no momento que virá. Seja amanhã, ou daqui a um mês! Esses teus olhos tão expressivamente sinceros, atravessam os meus com tal profundidade… Só me apetece apagar o mundo, e ficar assim.
As tuas brincadeiras de menino, as gargalhadas que demos!
Planear o quê?! Deixem-se disso!
É tão bom assim…
Quando estivermos sós com toda a gente, vou olhar-te… E só nesses segundos vou tendo a certeza do que me és e do que te sou. Se agora pensas não me interessa!
É a lua que me protege de cair, mas és tu que me agarras quando te sinto demais… Isso deixa-me segura. Não te quero assim tanto, para já…
Sabes, não quero tirar fotografias! Escondi a máquina! Recordas? Quero lembrar-me enquanto é e foi! Agora sim, percebes… Sem provas! Sem imagens!


Mas até quando o vais fazer?!

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Não me consigo abstrair de pensar. Anos que passaram e momentos que ficaram guardados simplesmente nesses momentos. Onde o acordar no dia seguinte era simplesmente igual e indiferente, com apenas um gostinho a “momento”.
Mas aquele foi diferente.
O olhar não queria largar a expressão. Os lábios jamais se queriam desviar, a lua assistiu.
E o sol quase adivinhou.
O sentir foi recíproco, o olhar contagiou, o carinho fez sorrir.
Com o sorriso me deitei, e pela primeira vez adormeci e acordei em ti. Estranha saudade… Estranho.
Não me apetece sequer pensar no que será ou não será, apenas guardo sigilosamente comigo a certeza do que foi. E é isso que quero, o momento. Valorizo as pequenas coisas que me aquecem a alma por segundos de uma vida...
Agora sorrio quando penso, sem pensar no resto. Sinto-me uma tola, feliz! Não quero mais nada do que o que é… Assim, estou em mim! Agradeço-te por isso.
E debaixo da lua estarei sempre contigo, seja onde for…
Até, ao momento…

Um beijo à luz da lua*

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Fim!

Sei que dói.
Sei que não esperavas.
Mas o alívio sentido foi mais uma prova do que não era.
Desculpa.
Até.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Solta...

Não sei se tenho o que não quero, ou se não tenho o que quero.
Apenas sei que me desdobro em palavras inúteis, em tentativas descabidas…
Quero o fim do que já era, e o início do que nunca fui.
Quero poder dizer “Estou”! E poder pensar que estarei…
Aguardo-me enquanto posso, acomodo-me sem razão.
Quero não ter medo de ferir a tua alma segura e enganada, confiante no que já foi…
Quero, mas não consigo…
Magoa-me o orgulho para que eu possa partir. Parte a ligação e quebra a nossa existência.
Porque eu não consigo… Não sem motivo… Ainda que haja uma razão. A minha.
Preciso de sair. Larga-me por aí…

domingo, 13 de julho de 2008

Vazio enganado.


Cem palavras fingidas que ouço, ao fundo…
Argumentos cansados de existir…
Sentimento traidor da realidade que vem…
Sem vontade, sem paz, sem vida. Sem (mais) palavras.

terça-feira, 17 de junho de 2008

Assim, não.

Escondo as lágrimas que me sufocam e não me deixam seguir. Preciso de ti, mas assim não… Finges mundos que desconheces e que temes, inventas possibilidades e encenas a tua própria vontade...
Duas oportunidades numa só vida. Dois desinteresses na mesma oportunidade… Porquê? Preciso de ti, mas não assim… Já não tenho a força de me agarrar ao inatingível e acreditar nas palavras completamente ilusórias que tentam enganar uma alma desesperada pela simples verdade de hoje e de sempre!
Quero encontrar o nível equilibrado da minha existência platónica… E alcançar um “nós” firme e inquebrável do qual sei que nunca poderás fazer parte… Gosto de ti. Um carinho nunca esquecido, e um sentimento sempre lembrado pelos momentos felizes que me ofereceste (e agora novamente)… Mas não me preenches.
Imploro a tua atenção para ti mesmo, arranco o coração e grito à tua razão! Esquece o mundo lastimoso no qual te incluis! Não temas a luta pela vida, não te resignes ao teu próprio comodismo e não encubras as letras sonantes e pouco genuínas… Estou a ficar cansada. Cansada do que já fiz e do que não quero fazer.
A minha vida segue, como sempre. Não sei se atingirei o que quero, mas sei que gasto toda a minha vontade para nunca duvidar de mim! Quero isso de ti!!! Já não posso mais ouvir os teus sonhos e desejos, as mentiras em que tu próprio acreditas… Perco a esperança, aos poucos.
Gosto de ti, muito. Mas tudo acaba… E mais cedo do que pensas, do que eu penso. Porque eu, eu vou continuar, eu vou seguir… E tu? Tu ficarás, ver-me-ás partir outra vez… E novamente ficarás impávido e desleixado, esquecer-te-ás de mim e continuarás nesse buraco de ilusões onde a noite te consome e o dia te acomoda, como sempre… Porque nem eu te faço mudar. Para sempre, TMA.



“Deus me dê serenidade para aceitar as coisas que não posso mudar, a coragem para mudar as coisas que posso mudar, e ainda a sabedoria para perceber a diferença.”

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008


Hoje, espreitou pela porta.

E gostei.

Hoje andei de baloiço e toquei o sol.

Saltei à corda e joguei ás escondidas.

Esqueci-me do tempo.

E no final do dia, sou feliz!

Simples.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Desaparecer

Rasgaste todas as palavras.
Feriste tudo o que há em mim.
Amizade traída, empatia desleal, sentimentos corrompidos.
Lágrimas desiludidas por caírem por ti.
Desaparece!