quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Dói pronunciar o teu nome. Querer gritá-lo! Mas só de o sussurrar em lamentos profundos causa em mim uma dor que se infiltra num aperto do meu coração. E apertado sinto o meu triste saber que já não me serás.
Saber que não sentes o que a mim me preenche todos os dias.
E as ruas que percorro e que outrora foram calcadas pelas nossas pegadas, ainda me fazem perder num sorrir despreocupado em que regresso a um passado tão perto, onde tu me fazias sentir que cada dia que passava longe de ti era um passo para o nosso suposto futuro.
Ainda me perco a pensar em ti… Divago pelas horas que se estendem pela noite… E na madrugada sonho com o que fomos. Relembro cada pequeno respirar que te pertenceu por inteiro…
Perdi.
Já pus o teu apelido à frente do teu nome. Voltaste a ser um estranho. Mas não para a minha alma, não, pelo menos para já…
Sim, gosto de ti. Mas vou desaparecer do teu à vontade e da tua sincera indiferença.
Há dias assim… Em que penso o que não devo.
Mas continuo a acordar todos os dias com um objectivo: esquecer-te e caminhar em direcção ao meu encontro. Isso já eu decidi, ainda que continue a pensar-te.


E eu entendo porque o fizeste, mas às vezes custa admitir que não gostas de mim, como eu de ti.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Acho que nunca vou conseguir entender o porquê do que fizeste. E já não sei se quero...

Sei que nos vamos esquecer um dia, porque é assim que as coisas são.



Mas hoje... Hoje, tenho saudades tuas...

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Aceito e sigo! :)

Agora estou mais lúcida e voltei a ser eu.
Sei que não posso traçar sozinha um caminho a dois.
Não quiseste arriscar porque simplesmente não sentes... Não se escolhe.
Não consegui despertar em ti o brilho que em mim despertaste, os sorrisos que me provocaste, os sonhos que sonhei.
Tive pena. Mas agradeço-te a honestidade.
Gosto de ti.
Mas não prenderei a minha alma a uma ilusão, e as lágrimas que chorei já libertaram a dor que senti.
O tempo fará sarar a ferida... Mas é o meu sorriso que me alenta!
Amo demais a vida para me enterrar num pessimismo desgastante...
Sei o que sou!!!
Ainda que nunca mais voltemos a ser o que não chegamos a ser, agradeço-te sinceramente todos os pequenos momentos, as grandes conversas, as lutas infantis, as gargalhadas estúpidas, os beijos trocados...
Foste o primeiro a dizer-me Não, mas sou a primeira a agradecer-te por isso. E um dia saberei porquê! :)
Até breve "BB"!

domingo, 3 de janeiro de 2010

Mais um fim....

Em tão pouco tempo dizes que tens medo de arriscar.
Depois de momentos fantásticos, de sorrisos trocados, de cumplicidades sentidas, dizes-me, sem mais, sem nada o prever, repentina e estranhamente que acabou. Que não queres arriscar.
A sinceridade, agradeço-te. Respeito a tua posição, mas não entendo.
Viver faz parte de mim, e sempre disseste que eras assim. E de repente, estragas tudo... Dizes que não estamos em sintonia, e que não jogamos em campeonatos iguais... Mas eu pedi-te alguma coisa?
Só queria que as coisas corressem naturalmente... Ainda antes de começar, acabaste com tudo. Acabaste comigo, lançaste-me ao vento... E mais uma vez sinto-me completamente à nora...
Acreditei que seria possível uma nova história... Traíste-te a ti próprio.
Dizes que preferes perder um amor a uma amizade... Mas não podem as coisas unir-se e ganhares os dois?
Dizes que queres continuar a falar comigo, a sair comigo, a estar comigo... Mas achas que consegues agir naturalmente quando no último momento foste incapaz de resistir a um olhar e a um beijo?
Dizes que tens medo que o sentimento cresça e que te magoes... Mas se já há sentimentos porquê impedir que eles cresçam?
Dizes que tens a certeza que as coisas depois não vão correr bem... Mas és bruxo e eu não sei?!
De que tens medo afinal???

Resta-me desejar-te que um dia encontres alguém que te faça arriscar e... viver...!
O melhor do mundo é o que te desejo...
Eu vou chorar...
Até esquecer.