Dói pronunciar o teu nome. Querer gritá-lo! Mas só de o sussurrar em lamentos profundos causa em mim uma dor que se infiltra num aperto do meu coração. E apertado sinto o meu triste saber que já não me serás.
Saber que não sentes o que a mim me preenche todos os dias.
E as ruas que percorro e que outrora foram calcadas pelas nossas pegadas, ainda me fazem perder num sorrir despreocupado em que regresso a um passado tão perto, onde tu me fazias sentir que cada dia que passava longe de ti era um passo para o nosso suposto futuro.
Ainda me perco a pensar em ti… Divago pelas horas que se estendem pela noite… E na madrugada sonho com o que fomos. Relembro cada pequeno respirar que te pertenceu por inteiro…
Perdi.
Já pus o teu apelido à frente do teu nome. Voltaste a ser um estranho. Mas não para a minha alma, não, pelo menos para já…
Sim, gosto de ti. Mas vou desaparecer do teu à vontade e da tua sincera indiferença.
Há dias assim… Em que penso o que não devo.
Mas continuo a acordar todos os dias com um objectivo: esquecer-te e caminhar em direcção ao meu encontro. Isso já eu decidi, ainda que continue a pensar-te.
E eu entendo porque o fizeste, mas às vezes custa admitir que não gostas de mim, como eu de ti.
"Nem esta obra, nem as que se lhe seguirão têm nada que ver com quem as escreve. Ele nem concorda com o que nelas vai escrito, nem discorda. Como se lhe fosse ditado, escreve; e, como se lhe fosse ditado por quem fosse amigo, e portanto com razão lhe pedisse para que escrevesse o que ditava, achava interessante - porventura só por amizade - o que, ditado, vai escrevendo.” Fernando Pessoa
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
Aceito e sigo! :)
Agora estou mais lúcida e voltei a ser eu.
Sei que não posso traçar sozinha um caminho a dois.
Não quiseste arriscar porque simplesmente não sentes... Não se escolhe.
Não consegui despertar em ti o brilho que em mim despertaste, os sorrisos que me provocaste, os sonhos que sonhei.
Tive pena. Mas agradeço-te a honestidade.
Gosto de ti.
Mas não prenderei a minha alma a uma ilusão, e as lágrimas que chorei já libertaram a dor que senti.
O tempo fará sarar a ferida... Mas é o meu sorriso que me alenta!
Amo demais a vida para me enterrar num pessimismo desgastante...
Sei o que sou!!!
Ainda que nunca mais voltemos a ser o que não chegamos a ser, agradeço-te sinceramente todos os pequenos momentos, as grandes conversas, as lutas infantis, as gargalhadas estúpidas, os beijos trocados...
Foste o primeiro a dizer-me Não, mas sou a primeira a agradecer-te por isso. E um dia saberei porquê! :)
Até breve "BB"!
domingo, 3 de janeiro de 2010
Mais um fim....
Em tão pouco tempo dizes que tens medo de arriscar.
Depois de momentos fantásticos, de sorrisos trocados, de cumplicidades sentidas, dizes-me, sem mais, sem nada o prever, repentina e estranhamente que acabou. Que não queres arriscar.
A sinceridade, agradeço-te. Respeito a tua posição, mas não entendo.
Viver faz parte de mim, e sempre disseste que eras assim. E de repente, estragas tudo... Dizes que não estamos em sintonia, e que não jogamos em campeonatos iguais... Mas eu pedi-te alguma coisa?
Só queria que as coisas corressem naturalmente... Ainda antes de começar, acabaste com tudo. Acabaste comigo, lançaste-me ao vento... E mais uma vez sinto-me completamente à nora...
Acreditei que seria possível uma nova história... Traíste-te a ti próprio.
Dizes que preferes perder um amor a uma amizade... Mas não podem as coisas unir-se e ganhares os dois?
Dizes que queres continuar a falar comigo, a sair comigo, a estar comigo... Mas achas que consegues agir naturalmente quando no último momento foste incapaz de resistir a um olhar e a um beijo?
Dizes que tens medo que o sentimento cresça e que te magoes... Mas se já há sentimentos porquê impedir que eles cresçam?
Dizes que tens a certeza que as coisas depois não vão correr bem... Mas és bruxo e eu não sei?!
De que tens medo afinal???
Resta-me desejar-te que um dia encontres alguém que te faça arriscar e... viver...!
O melhor do mundo é o que te desejo...
Eu vou chorar...
Até esquecer.
Depois de momentos fantásticos, de sorrisos trocados, de cumplicidades sentidas, dizes-me, sem mais, sem nada o prever, repentina e estranhamente que acabou. Que não queres arriscar.
A sinceridade, agradeço-te. Respeito a tua posição, mas não entendo.
Viver faz parte de mim, e sempre disseste que eras assim. E de repente, estragas tudo... Dizes que não estamos em sintonia, e que não jogamos em campeonatos iguais... Mas eu pedi-te alguma coisa?
Só queria que as coisas corressem naturalmente... Ainda antes de começar, acabaste com tudo. Acabaste comigo, lançaste-me ao vento... E mais uma vez sinto-me completamente à nora...
Acreditei que seria possível uma nova história... Traíste-te a ti próprio.
Dizes que preferes perder um amor a uma amizade... Mas não podem as coisas unir-se e ganhares os dois?
Dizes que queres continuar a falar comigo, a sair comigo, a estar comigo... Mas achas que consegues agir naturalmente quando no último momento foste incapaz de resistir a um olhar e a um beijo?
Dizes que tens medo que o sentimento cresça e que te magoes... Mas se já há sentimentos porquê impedir que eles cresçam?
Dizes que tens a certeza que as coisas depois não vão correr bem... Mas és bruxo e eu não sei?!
De que tens medo afinal???
Resta-me desejar-te que um dia encontres alguém que te faça arriscar e... viver...!
O melhor do mundo é o que te desejo...
Eu vou chorar...
Até esquecer.
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