Não quero por um ponto final. Sei que temos demasiadas vírgulas.
Mas desta vez, foi forte demais.
Penso-te demasiado, quero-te. Apresso-me em chegar a ti e aniquilar todos os passos lentos que devem seguir.
Estou cansada de querer demais, e no fundo, não ter nada. Estou a perder o que havia em nós.
Já não sei se acredito.
Sei que teremos sempre um nós à tua maneira, mas já não à minha. Já não consigo enquadrar isso na minha existência.
Estalam os vidros, vão-se quebrando à medida que te esqueces de mim. Mas desta vez, acho que simplesmente não tenho coragem (nem sei se me apetece) apanhar os estilhaços e reconstruí-los como quisermos…
Por enquanto, sairei… Abstrair-me-ei de ti. Tenho de o fazer…
Guardarei de mão fechada o que sinto, aguardo continuamente por ti, agora ainda mais em silêncio. Não, não vou lutar.
Ponto final, reticências.
Ponto final, reticências.
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