quarta-feira, 20 de junho de 2007

(Re)Viver!!!

B. Queria que entrasses por aquela porta, como um dia assaltaste (de novo) o sonho pela janela… Deixaste uma doce nódoa que o momento teimou em corromper…
Marcas que entraram e saíram deixando pedaços de ilusões que evitavam evitar o inevitável… Mas não dá, por mais que teimem em me fazer acreditar que desta vez, é a vez.
Não quero mais esgotar palavras em paixões passageiras desinteressantes… Senti o que senti, mas nada mais foi que um pequeno sorriso provável, que nunca será.
Pode o brilho de olhares cruzados fazer renascer algo dentro de mim… Mas jamais será como o teu meigo, compreendido e simples toque. Ainda te vou contar um segredo...
Aquele abraço, naquelas noites de verão… Perdi porque quis. O medo que insistia em me perseguir distanciou-me de ti… Por instantes acreditei que (finalmente) te tinha encontrado como ansiava e sempre tinha ansiado… Eras (e és) tu.
Não conseguiste compreender. Eu compreendi, o teu lado. Não tentaste, sequer.
Mas ainda que tenhas uma estrela cadente, eu não vou fugir mais (as estrelas cadentes caem sobre a terra…).
Sei quem sou. Sei quem és. Para mim. Não vou cessar a luta de algo que nunca consegui entender bem o que era (e será que alguém sabe o que é sentir, isto?).
Vou golpear a minha alma persistentemente, não desisto de um falhanço. Principalmente quando sei que esse falhanço será uma vitória, um dia.
Pode ser demais dizer isto, mas digo, porque o sei, ainda te quero, como sempre quis, apesar de não saber… (Ainda te amo…Desculpa.)
Queria poder vociferar o teu nome como sempre quis e quase pude.

A minha porta está aberta, mas eu vou entrar na tua. Até lá.

1 comentário:

Clara Mafalda disse...

as memórias que nos cravam o coração nunca saiem de lá até nos cravarem de novo. não chega uma paixão, duas, ou três, elas não saiem à 1ª e o peito continua a amar as marcas que entraram e sairam, mas ficaram sempre lá.
as vezes temos mesmo de ser nós a entrar pela porta.
beijinho madrinhex linda
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