terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Desafio-te!
Não por gostar de ti ou por te querer assim!
Gostava que os teus minutos batessem a cada segundo que eventualmente me pensasses… Que tivesses coragem para o fazer! O relógio não pára, as pessoas passam. Que conseguisses esquecer a impossibilidade e te agarrasses ao teu tão certo desejo momentâneo. E quão irrelevante te é!
Que te cansasses de amar…. De sentir o fácil desejo de sentir por mil.
Que me olhasses e dissesses apenas: Tu!
Contra teses e teorias lineares, contra mim…
Desenho demasiadas histórias de uma só, espero sempre… Sim, por vezes acredito nesse conto de fadas… Qual cavalo branco arrebatador! Olhar, apenas. Ser.
O relógio dá as voltas que tu queres, faz-me apenas ficar, só a mim.
Queres que te esqueça, que simplesmente te desentranhe da minha alma e te deixe disperso pela ponte que atravessa a tua ligação… Queres ter-me enquanto eu danço com pezinhos de lã, e a música me atravessa fazendo disparar a concha de emoções! E o sorriso se solta naturalmente, escondendo a sedução que espontaneamente se propaga por nós…
Se algum dia tiveres a coragem, se algum dia o teu grande coração se fechar por mim e tiveres a ousadia de me seres, vê-me! A tua genuinidade atormenta-me… E és simplesmente como quero que sejas.
Se o teu corpo tão destemido na Noite soltar a bravura de um só e apenas um Sentir, olha-me!
Essa tua pureza provocadora de tantos seres… Temos isso em comum. O ser para quem não é tanto, meramente porque sim! Enganando sorrisos, esquecendo sentimentos sérios, jogando pelo prazer de sentir a atracção… Até porque é o que te sou, é… E encontro sempre um ponto com quem me faz sentir brilhar. Mas nunca sentirei o estreito vínculo que me faz olhar-te, ainda que não seja recíproco… É a verdade. Desculpa… Mas saberei sempre lidar com o que temos. Porque apesar de tudo, sei que quando somos, somos apenas. Nós! Amo isso em ti…
Pára o tic tac da tua chama…
Quando tiveres coragem, estarei à janela, olhando o céu coberto de nuvens passageiras que me levam em viagens pequenas e verdadeiramente deliciosas nos segundos que me esqueço! (De ti.) Solto as gargalhadas que bem me apraz soltar, serei sempre eu! Grito ao mundo! Sou. Tão eu, e esta alegria me alenta enquanto assim me retrato e vivo!

Desafio-te…. A ser…

1 comentário:

Clara Mafalda disse...

genial o texto!

ps: é impossivel alguem se cansar de te amar ;)