A minha cidade.
Nesta cidade, enquanto caminho pelas vielas escondidas no tempo, calco subtilmente na pedra da calçada e sorrio. Uma energia inexplicavelmente positiva que me agarra desde o solo puro até ao céu cinzento de chuva acolhedora e azul de ar pacífico. Respiro um ar simplesmente tranquilo. E é nesta tranquilidade que me escondo e esqueço a outra cidade (ou as pessoas da outra cidade) … Esqueço as vozes insinuadoras e calculistas, mentirosas e oportunistas… (Mas não esqueço nunca as verdadeiras vozes, nunca, jamais.) Continuo o meu caminho e perco-me enquanto observo uma singela gaivota que me cega com as suas asas livres, como se despejasse em cima de mim um pó mágico de euforia.
Esta cidade que me abraça sem pudor, que me acolhe sem acusações desconhecidas… Porque os erros do passado, aqui, leva-os o rio desinteressado para o mar bravo indiferente. Porque o rio que transporta esses erros não me julgou e não me julga.
Nesta cidade, os pátios escondidos nas casas antigas, que de antiguidade só têm beleza, contam histórias mudas que ninguém ouve mas que se sentem… E é aqui que me encontro, e que espero encontrar-te. Porque eu sei que estás aí, algures neste porto de abrigo, onde me refugio e me sinto em ti. Na busca incessante de algo que eu própria desconheço, acredito, não obstante, que tu estarás sempre aí, sempre.
Esta cidade que me estende os braços com a sua força incalculável e quente de sorrisos genuínos de saudade…
A esta cidade agradeço, por me agarrar sempre com gotas carinhosamente suaves de fortes altos e protegidos… O meu porto de verdades, é este.
A esta cidade e ás pessoas que fazem dela aquilo que eu vejo, um sincero e enorme agradecimento, porque aqui não há novelas. Há realidades.
Obrigada!
Nesta cidade, enquanto caminho pelas vielas escondidas no tempo, calco subtilmente na pedra da calçada e sorrio. Uma energia inexplicavelmente positiva que me agarra desde o solo puro até ao céu cinzento de chuva acolhedora e azul de ar pacífico. Respiro um ar simplesmente tranquilo. E é nesta tranquilidade que me escondo e esqueço a outra cidade (ou as pessoas da outra cidade) … Esqueço as vozes insinuadoras e calculistas, mentirosas e oportunistas… (Mas não esqueço nunca as verdadeiras vozes, nunca, jamais.) Continuo o meu caminho e perco-me enquanto observo uma singela gaivota que me cega com as suas asas livres, como se despejasse em cima de mim um pó mágico de euforia.
Esta cidade que me abraça sem pudor, que me acolhe sem acusações desconhecidas… Porque os erros do passado, aqui, leva-os o rio desinteressado para o mar bravo indiferente. Porque o rio que transporta esses erros não me julgou e não me julga.
Nesta cidade, os pátios escondidos nas casas antigas, que de antiguidade só têm beleza, contam histórias mudas que ninguém ouve mas que se sentem… E é aqui que me encontro, e que espero encontrar-te. Porque eu sei que estás aí, algures neste porto de abrigo, onde me refugio e me sinto em ti. Na busca incessante de algo que eu própria desconheço, acredito, não obstante, que tu estarás sempre aí, sempre.
Esta cidade que me estende os braços com a sua força incalculável e quente de sorrisos genuínos de saudade…
A esta cidade agradeço, por me agarrar sempre com gotas carinhosamente suaves de fortes altos e protegidos… O meu porto de verdades, é este.
A esta cidade e ás pessoas que fazem dela aquilo que eu vejo, um sincero e enorme agradecimento, porque aqui não há novelas. Há realidades.
Obrigada!
3 comentários:
Esta cidade tem e certamente sempre terá os braços abertos para ti..basta keres retribuir o abraço...bjs Ana Linhas
Fica.
Ainda bem que te sentes aliviada, livre aqui no Porto. Ainda bem que consegues respirar melhor.
Ainda bem que deixaste para trás momentos menos bons.
Fica.
Não que aqui não haja pessoas de mentalidade estreita, sedenta de comentar, de saber, de espicaçar, de cuscar, de tão inebriadas pela própria pequenez que estão. Pequenez tão grande que faz com que olhem para os outros, os grandes, os rectos - aqueles que agem, falam respiram, VIVEM sem maldade (os ingénuos?) -, à espera de (e, tantas vezes, a inventar) falhas suas, para diminuírem a diferença que os separa. Para se esquecerem da mesquinhez, da tristeza e infelicidade das suas existências. Para se complacerem dos momentos menos bons das outras pessoas.
Fica.
É que os outros, os grandes, levantam-se, superam, têm sucesso, buscam e encontram (ainda que não à(s) 1a(s) tentativa(s)) a felicidade. Continuam o seu caminho. Vencem os seus demónios. E dormem o sono dos justos.
Fica.
Dizes-me que não é justo passar por tanto.
Não. Não é. Mas raras são as vezes em que a vida é justa. Eu digo-te que a justiça - a 'tal' justiça divina -, pode até tardar...mas não falha!
Fica.
Cidade de muitos segredos, de muitas caras, de muitos e desencontrados sentimentos, é Porto de abrigo, Porto de esquecimento e de saudade, Porto de encontro e de lembrança, mas também Porto de partida para o futuro. Um futuro risonho para ti, e que mereces pela doçura (aprendi a palavra ctg!) que colocas em cada gesto, em cada olhar, em cada sopro de vitalidade, de 'good vibes', que é cada momento passado em tua companhia.
Fica. Um hino a ti, afilhada adorável. Porquê? Por tudo. E por nada. Porque quis. Porque mereces. Porque devemos falar alto e bom som das coisas boas, para que coisas boas nos aconteçam.
Um hino a ti, Rita, minha afilhada, minha amiga, tesouro que descobri na faculdade. Não vás. Nunca. Fica. Fazes bem a muita gente...
Fica. ***************
bruno
Longe ou perto, eu estarei sempre contigo. Nunca duvides disso. =) A inveja leva muitas pessoas a julgarem outras sem qq sentido. So quem esta por dentro sabe o que de facto de passou, passa e podera vir a passar. Porque te adoro e so te quero ver bem, obrigado Porto por fazeres esta grande mulher feliz. Gmdt * Kati *
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