quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Dói pronunciar o teu nome. Querer gritá-lo! Mas só de o sussurrar em lamentos profundos causa em mim uma dor que se infiltra num aperto do meu coração. E apertado sinto o meu triste saber que já não me serás.
Saber que não sentes o que a mim me preenche todos os dias.
E as ruas que percorro e que outrora foram calcadas pelas nossas pegadas, ainda me fazem perder num sorrir despreocupado em que regresso a um passado tão perto, onde tu me fazias sentir que cada dia que passava longe de ti era um passo para o nosso suposto futuro.
Ainda me perco a pensar em ti… Divago pelas horas que se estendem pela noite… E na madrugada sonho com o que fomos. Relembro cada pequeno respirar que te pertenceu por inteiro…
Perdi.
Já pus o teu apelido à frente do teu nome. Voltaste a ser um estranho. Mas não para a minha alma, não, pelo menos para já…
Sim, gosto de ti. Mas vou desaparecer do teu à vontade e da tua sincera indiferença.
Há dias assim… Em que penso o que não devo.
Mas continuo a acordar todos os dias com um objectivo: esquecer-te e caminhar em direcção ao meu encontro. Isso já eu decidi, ainda que continue a pensar-te.


E eu entendo porque o fizeste, mas às vezes custa admitir que não gostas de mim, como eu de ti.

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