Em tão pouco tempo dizes que tens medo de arriscar.
Depois de momentos fantásticos, de sorrisos trocados, de cumplicidades sentidas, dizes-me, sem mais, sem nada o prever, repentina e estranhamente que acabou. Que não queres arriscar.
A sinceridade, agradeço-te. Respeito a tua posição, mas não entendo.
Viver faz parte de mim, e sempre disseste que eras assim. E de repente, estragas tudo... Dizes que não estamos em sintonia, e que não jogamos em campeonatos iguais... Mas eu pedi-te alguma coisa?
Só queria que as coisas corressem naturalmente... Ainda antes de começar, acabaste com tudo. Acabaste comigo, lançaste-me ao vento... E mais uma vez sinto-me completamente à nora...
Acreditei que seria possível uma nova história... Traíste-te a ti próprio.
Dizes que preferes perder um amor a uma amizade... Mas não podem as coisas unir-se e ganhares os dois?
Dizes que queres continuar a falar comigo, a sair comigo, a estar comigo... Mas achas que consegues agir naturalmente quando no último momento foste incapaz de resistir a um olhar e a um beijo?
Dizes que tens medo que o sentimento cresça e que te magoes... Mas se já há sentimentos porquê impedir que eles cresçam?
Dizes que tens a certeza que as coisas depois não vão correr bem... Mas és bruxo e eu não sei?!
De que tens medo afinal???
Resta-me desejar-te que um dia encontres alguém que te faça arriscar e... viver...!
O melhor do mundo é o que te desejo...
Eu vou chorar...
Até esquecer.
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